|
|
|
|
Bê A Bá
(Raimundos)
Esse é o Bê a Bá que eu aprendi
lá no sertão,
enchendo a cara de cana e a barriga de pão
Para um melhor resultado eu dei um trato no pulmão
e se o cabra for safado a culpa é do Lampião
Eu já conheço as pistoleira e cansei de mulher rampeira
A única que não me cansa é a tal de Maria Tonteira
Por ela eu como vidro, subo a nado cachoeira
Se ela vier prensada apertada é mais maneira
"Cala boca abestado, deixa de falar besteira
Solução de emaconhado é tapar o sol com a peneira
E quando tu tiver crescido e teu pinto tiver comprido
a vida lhe será cruel mostrando todas as faces
e amargando como fel"
Obrigado, sim senhor, por se mostrar preocupado
Só que essa conversa velha é coisa de bebum safado
que num fez nada na vida e com essa língua comprida
só quer atrasar o meu lado
E pra completar a história eu vou chamar um cheira-fundo
o nariz é de batata e a fama é de vagabundo
Ele acredita em besta-fera e também no fim do mundo
pra vocês eu apresento: Raimundo
"O meu nome é Raimundo e comigo não tem vêiz
Se vocês arengarem comigo eu vou lá e mato vocês
porque eu não penso duas vêiz só
conto até três
se tu quer saber o que eu faço fale tudo que tu fez
falo da vida nordestina porque a Morte Severina
é sempre o mesmo negócio
se eu posso logo faço só não faço
quando não posso
menina se eu te pego eu não respeito nem os ossos
e se perguntarem quem me viu..."
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
e se perguntarem quem me viu..."
menina se eu te pego eu não respeito nem os ossos
quando não posso
se eu posso logo faço só não faço
é sempre o mesmo negócio
falo da vida nordestina porque a Morte Severina
se tu quer saber o que eu faço fale tudo que tu fez
conto até três
porque eu não penso duas vêiz só
Se vocês arengarem comigo eu vou lá e mato vocês
"O meu nome é Raimundo e comigo não tem vêiz
pra vocês eu apresento: Raimundo
Ele acredita em besta-fera e também no fim do mundo
o nariz é de batata e a fama é de vagabundo
E pra completar a história eu vou chamar um cheira-fundo
só quer atrasar o meu lado
que num fez nada na vida e com essa língua comprida
Só que essa conversa velha é coisa de bebum safado
Obrigado, sim senhor, por se mostrar preocupado
e amargando como fel"
a vida lhe será cruel mostrando todas as faces
E quando tu tiver crescido e teu pinto tiver comprido
Solução de emaconhado é tapar o sol com a peneira
"Cala boca abestado, deixa de falar besteira
Se ela vier prensada apertada é mais maneira
Por ela eu como vidro, subo a nado cachoeira
A única que não me cansa é a tal de Maria Tonteira
Eu já conheço as pistoleira e cansei de mulher rampeira
e se o cabra for safado a culpa é do Lampião
Para um melhor resultado eu dei um trato no pulmão
enchendo a cara de cana e a barriga de pão
lá no sertão,
Esse é o Bê a Bá que eu aprendi
(Raimundos)
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
BBê AA BBá |
| ê á |
| &Becirc; A &Baacute; |
| vê z vá |
| vBê zA vBá |
| Bvê Az Bvá |
|
gê q gá |
| gBê qA gBá |
| Bgê Aq Bgá |
| nê s ná |
| nBê sA nBá |
| Bnê As Bná |
|
hê w há |
| hBê wA hBá |
| Bhê Aw Bhá |
| B&ê x B&á |
| Becirc; xA Baacute; |
| Beˆ Ax Ba´ |
|
B&eecirc; B&aaacute; |
| Bˆ B´ |
| B&ceirc; Bá |
| Bŝ Bź |
| B&secirc; B&zaacute; |
| B&escirc; B&azacute; |
|
B&3circ; B&qacute; |
| B&3ecirc; B&qaacute; |
| B&e3circ; B&aqacute; |
| B&fcirc; Bś |
| B&fecirc; B&saacute; |
| B&efcirc; B&asacute; |
|
B&rcirc; B&wacute; |
| B&recirc; B&waacute; |
| B&ercirc; B&awacute; |
| B&4circ; B&xacute; |
| B&4ecirc; B&xaacute; |
| B&e4circ; B&axacute; |
|
B&dcirc; |
| B&decirc; |
| B&edcirc; B&acaute; |
| Bŵ B&azcute; |
| B&wecirc; |
| B&ewcirc; B&aazcute; |
|
B&eccirc; B&aqcute; |
| B&eirc; |
| B&eicrc; B&aaqcute; |
| B&efirc; B&ascute; |
| B&ecfirc; B&aascute; |
| B&exirc; B&awcute; |
|
B&excirc; |
| B&ecxirc; B&aawcute; |
| B&evirc; B&axcute; |
| B&evcirc; |
| B&ecvirc; B&aaxcute; |
| B&edirc; B&aaccute; |
|
B&aaute; |
| B&ecdirc; B&aaucte; |
| B&eciirc; B&aafute; |
| B&ecrc; B&aafcute; |
| B&ecric; B&aacfute; |
| B&ecjrc; B&aaxute; |
|
B&ecjirc; |
| B&ecijrc; B&aacxute; |
| B&ec9rc; B&aavute; |
| B&ec9irc; B&aavcute; |
| B&eci9rc; B&aacvute; |
|
|
|
|
|
|
|
|
|