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Ser
Será que ainda me resta tempo contigo,
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou as estrelas caÃram e qualquer sorte é bem-vinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
Será que sabes que hoje é Domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Eu sei que tu estarás sempre por mim
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será,
Será,
Será!
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Será!
Será,
Será,
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Não partas então, não me deixes sozinho
me desejas agora como nunca ninguém.
Eu sei que me queres, e me amas também
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que tu estarás sempre por mim
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que sentes esta mão que te agarra
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que te lembras da cor do olhar
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que sabes que te trago na voz,
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que me consegues ouvir
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que sabes que hoje é Domingo,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou as estrelas caÃram e qualquer sorte é bem-vinda.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que amanhã ainda existe para ti,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que é de febre este fogo,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
será que ainda te posso valer,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que ainda me resta tempo contigo,
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