Pedro Abrunhosa
Algarve

Já são 5 da manhã
Ainda há tempo esta noite
Para quem começa a viver,
A rádio sussurra "Manhatã"
Em acordes distorcidos
Que nos enchem de prazer

Voam pássaros morcegos
Assustando o pára-brisas
E a paisagem que amanhece.
Queres parar, mas não aqui
Que essa luz parte de ti
E o desejo que acontece.

Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar

Uuu! Uuu!

Já passamos Castro Verde,
E escreveste na planície
Como se esta fosse um papel,
Dizes: "o mundo não compreende
+ do que está à superfície"
"Ne me quitte pas", pede Brell

Entre néons e Nirvana
Vais mudando de estação
Como se a próxima
Fosse a melhor.
E os sons que a serra esconde
Entre o asfalto e o monte,
São + que a pressa do motor.

Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar

Refrão

Um dia de silêncio
É um dia de amargura
Igual a outro dia qualquer
Trazes nos olhos o desejo
Onde vejo a aventura
Que ainda vamos viver.

Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar

Refrão


Mirror lyrics:

Refrão

Do Algarve a acordar
No chão a pele quente
No ar o cheiro do destino,
E o meu carro a rolar.
Da chuva faço mil estradas de vidro

Que ainda vamos viver.
Onde vejo a aventura
Trazes nos olhos o desejo
Igual a outro dia qualquer
É um dia de amargura
Um dia de silêncio

Refrão

Do Algarve a acordar
No chão a pele quente
No ar o cheiro do destino,
E o meu carro a rolar.
Da chuva faço mil estradas de vidro

São + que a pressa do motor.
Entre o asfalto e o monte,
E os sons que a serra esconde
Fosse a melhor.
Como se a próxima
Vais mudando de estação
Entre néons e Nirvana

"Ne me quitte pas", pede Brell
+ do que está à superfície"
Dizes: "o mundo não compreende
Como se esta fosse um papel,
E escreveste na planície
Já passamos Castro Verde,

Uuu! Uuu!

Do Algarve a acordar
No chão a pele quente
No ar o cheiro do destino,
E o meu carro a rolar.
Da chuva faço mil estradas de vidro

E o desejo que acontece.
Que essa luz parte de ti
Queres parar, mas não aqui
E a paisagem que amanhece.
Assustando o pára-brisas
Voam pássaros morcegos

Que nos enchem de prazer
Em acordes distorcidos
A rádio sussurra "Manhatã"
Para quem começa a viver,
Ainda há tempo esta noite
Já são 5 da manhã


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