|
|
|
|
Silăâșncio
SilĂÂȘncio Ă© a palavra que habita, que palpita
Toda a mĂÂșsica que faço.
Ăâ° a cidade onde aportam os navios
Cheios de sons, de distĂÂąncia, de cansaço.
Ăâ° esta rua onde despida a valentia
A cobardia se embriaga pelo aço.
Ăâ° o sĂÂłrdido cinema onde penetro
E encoberto me devolvo ao teu regaço.
Ăâ° a luz que incendeia as minhas veias,
Os fantasmas que se soltam no olhar,
Que te acompanham nos lugares onde passeias,
Ăâ° o porto onde me perco a respirar.
SilĂÂȘncio sĂÂŁo os gritos de mil gruas,
E o som eterno das barcaças
Que chiando navegam pelas ruas,
E dos rostos que se escondem nas vidraças.
Quem me dera poder conhecer
Esse silĂÂȘncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar
O silĂÂȘncio que fazes por mim.
Pelo silĂÂȘncio se mata,
Por silĂÂȘncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
SerĂÂĄ que Ă© por mim que ele corre?
Somos dois estranhos
Perdidos na paz,
Em busca de silĂÂȘncio
Sozinhos demais,
Somos dois momentos, X 2
Dois ventos cansados,
Em busca da memĂÂłria
De tempos passados.
SilĂÂȘncio Ă© o rio que esconde
O odor de um prédio enegrecido,
O asfalto que me assalta quando paro,
Assomado por um corpo jĂÂĄ vencido.
SilĂÂȘncio sĂÂŁo as luzes que se apagam
Pela noite, na aurora jĂÂĄ despida,
E os homens e mulheres que na esquina
Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida.
SilĂÂȘncio Ă© o branco do papel
E o negro pĂÂĄlido da mĂÂŁo,
Ăâ° a sombra que se esvai feita poema,
Num grafitti que Ă© gazela ou leĂÂŁo.
SilĂÂȘncio sĂÂŁo as escadas do metro
Onde poetas se mascaram de videntes,
SilĂÂȘncio Ă© o crack que circula
Entre as ruas eleitas confidentes.
Quem me dera poder conhecer
Esse silĂÂȘncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar
O silĂÂȘncio que fazes por mim.
Pelo silĂÂȘncio se mata,
Por silĂÂȘncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
SerĂÂĄ que Ă© por mim que ele corre?
RefrĂÂŁo
SilĂÂȘncio Ă© este espaço que hĂÂĄ em mim,
Onde me escondo para chorar e ser chorado,
Ăâ° o pincel que se desfaz na tua boca,
Em qualquer doca do teu seio decotado.
RefrĂÂŁo
SilĂÂȘncio...
Pedro Abrunhosa - Voz, piano. Vocals, piano
Paulo Pinto - Guitarra acĂÂșstica. Acoustic guitar
Edgar Caramelo - Sax Tenor. Tenor Sax
JoĂÂŁo AndrĂ© - Contrabaixo. Bass
Alexandre FrazĂÂŁo - Bateria. Drums
Orlando Costa - PercussÔes.
Leonardo Reis - PercussÔes.
IvĂÂŁzinho - PercussĂ”es.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
IvĂÂŁzinho - PercussĂ”es.
Leonardo Reis - PercussÔes.
Orlando Costa - PercussÔes.
Alexandre FrazĂÂŁo - Bateria. Drums
JoĂÂŁo AndrĂ© - Contrabaixo. Bass
Edgar Caramelo - Sax Tenor. Tenor Sax
Paulo Pinto - Guitarra acĂÂșstica. Acoustic guitar
Pedro Abrunhosa - Voz, piano. Vocals, piano
SilĂÂȘncio...
RefrĂÂŁo
Em qualquer doca do teu seio decotado.
Ăâ° o pincel que se desfaz na tua boca,
Onde me escondo para chorar e ser chorado,
SilĂÂȘncio Ă© este espaço que hĂÂĄ em mim,
RefrĂÂŁo
SerĂÂĄ que Ă© por mim que ele corre?
Tens o meu sangue nas veias,
Por silĂÂȘncio se morre,
Pelo silĂÂȘncio se mata,
O silĂÂȘncio que fazes por mim.
Quem me dera poder encontrar
Esse silĂÂȘncio que trazes em ti,
Quem me dera poder conhecer
Entre as ruas eleitas confidentes.
SilĂÂȘncio Ă© o crack que circula
Onde poetas se mascaram de videntes,
SilĂÂȘncio sĂÂŁo as escadas do metro
Num grafitti que Ă© gazela ou leĂÂŁo.
Ăâ° a sombra que se esvai feita poema,
E o negro pĂÂĄlido da mĂÂŁo,
SilĂÂȘncio Ă© o branco do papel
Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida.
E os homens e mulheres que na esquina
Pela noite, na aurora jĂÂĄ despida,
SilĂÂȘncio sĂÂŁo as luzes que se apagam
Assomado por um corpo jĂÂĄ vencido.
O asfalto que me assalta quando paro,
O odor de um prédio enegrecido,
SilĂÂȘncio Ă© o rio que esconde
De tempos passados.
Em busca da memĂÂłria
Dois ventos cansados,
Somos dois momentos, X 2
Sozinhos demais,
Em busca de silĂÂȘncio
Perdidos na paz,
Somos dois estranhos
SerĂÂĄ que Ă© por mim que ele corre?
Tens o meu sangue nas veias,
Por silĂÂȘncio se morre,
Pelo silĂÂȘncio se mata,
O silĂÂȘncio que fazes por mim.
Quem me dera poder encontrar
Esse silĂÂȘncio que trazes em ti,
Quem me dera poder conhecer
E dos rostos que se escondem nas vidraças.
Que chiando navegam pelas ruas,
E o som eterno das barcaças
SilĂÂȘncio sĂÂŁo os gritos de mil gruas,
Ăâ° o porto onde me perco a respirar.
Que te acompanham nos lugares onde passeias,
Os fantasmas que se soltam no olhar,
Ăâ° a luz que incendeia as minhas veias,
E encoberto me devolvo ao teu regaço.
Ăâ° o sĂÂłrdido cinema onde penetro
A cobardia se embriaga pelo aço.
Ăâ° esta rua onde despida a valentia
Cheios de sons, de distĂÂąncia, de cansaço.
Ăâ° a cidade onde aportam os navios
Toda a mĂÂșsica que faço.
SilĂÂȘncio Ă© a palavra que habita, que palpita
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
SSilăâșncio |
| ilăâșncio |
| iSlăâșncio |
| zilăâșncio |
| zSilăâșncio |
| Szilăâșncio |
| wilăâșncio |
| wSilăâșncio |
| Swilăâșncio |
| dilăâșncio |
|
dSilăâșncio |
| Sdilăâșncio |
| eilăâșncio |
| eSilăâșncio |
| Seilăâșncio |
| xilăâșncio |
| xSilăâșncio |
| Sxilăâșncio |
| ailăâșncio |
| aSilăâșncio |
|
Sailăâșncio |
| Siilăâșncio |
| Slăâșncio |
| Sliăâșncio |
| Sjlăâșncio |
| Sjilăâșncio |
| Sijlăâșncio |
| S9lăâșncio |
| S9ilăâșncio |
| Si9lăâșncio |
|
Sllăâșncio |
| Slilăâșncio |
| Sillăâșncio |
| Solăâșncio |
| Soilăâșncio |
| Siolăâșncio |
| Sklăâșncio |
| Skilăâșncio |
| Siklăâșncio |
| S8lăâșncio |
|
S8ilăâșncio |
| Si8lăâșncio |
| Sulăâșncio |
| Suilăâșncio |
| Siulăâșncio |
| Siăâșncio |
| Siălâșncio |
| Sikăâșncio |
| Silkăâșncio |
| Sioăâșncio |
|
Siloăâșncio |
| Sipăâșncio |
| Siplăâșncio |
| Silpăâșncio |
| Silăăâșncio |
| Silâșncio |
| Silăâșncio |
| Silăâșncio |
| Silăâșncio |
| Silăâșncio |
|
Silăââșncio |
| Silășncio |
| Silășâncio |
| Silăâșșncio |
|
|
|
|
|
|
|
|
|