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Eu sou aquele que não viste, ou de quem fugiste
Que no meio da confusão entretanto perdeste
Pra quem nunca sorriste, a quem nunca ligaste
Ou que calaste, trataste como lixo, um traste
Agora que me encontraste mudaste de opinião
Já não sou o atrevido, convencido, armado em machão
Deitei-me, deitaste, toquei-te, abraçaste
Tentei ir mais longe, e tu cruel recusaste
Não sou como os outros, não te quero só usar
Sinto-me tentado a contigo a vida passar
Quero estar contigo, pensa em mim como um amigo
Olha para mim, deixa em paz o teu umbigo
Houve quem já me dissesse "desiste, esquece
Ela não te merece", mas isto não desaparece e permanece
Não desvanece o que eu sinto, aliás, desculpa minto
Fiquei um bocado tonto com aquela garrafa de absinto
Nunca pensei que me pudesse envolver assim tanto
Trataste-me como um trapo rasgado, de um qualquer manto
Velho, caído vejo-me ao espelho
Um rosto, uma face, mesmo assim não reconheço
O que reflecte, será que achas que não te mereço
Tanta linha escrevi, tanto verso dediquei
Não te encontrei... nem sei como aguentei...
x2
Andei perdido, confundido, completamente à toa
Em pensamento percorri o mundo de Lisboa até Goa
Viajei pelo hemisfério sul, fui ao Polo Norte
Não te esquecia, o que eu sentia era bem forte
Sorte a minha que agora te encontrei finalmente
O sorriso voltou, estou radiante, super contente
Definitivamente não te largo, juro estou tão bem
Metade daquilo que sou devo-o a ti, a mais ninguém
Quando te via nas mãos de outros, na sua boca e companhia
Mordia a lingua de raiva e esquecia e acedia
Agora sei confiante, nunca mais vamos acabar
Porque a musica é algo de que nunca hei-de deixar de gostar
Eu sou aquele a quem simplesmente, não atacaste só na mente
Correspondente com o sonhar de ser teu eterno amante
Quebrei celibato, esquecer-te é boato, sou teu refém
És o meu santuário, por ti me mato e voltarei do Além
Penitência, és a clemência, choro a tua ausência
Na minha consciência, amar-te é a minha confidência
Renegaste-me, feriste-me, atingiste-me no coração
Tanto me enganaste que chegaste ao limite de traição
Arrependida do teu erro recuaste, deste um passo atrás
Recordaste as horas boas e esqueceste as horas más
“És um ás!” disseste-me, sussurrando-me ao ouvido
E ao fim de todos estes anos finalmente gravei-me contigo
Eu sou aquele que não viste, que deixaste triste
Que não ouviste ou até de quem fugiste
Sem ti penso o que seria de mim
Sim, sem ti estaria mais perto do fim
x3
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Sim, sem ti estaria mais perto do fim
Sem ti penso o que seria de mim
Que não ouviste ou até de quem fugiste
Eu sou aquele que não viste, que deixaste triste
E ao fim de todos estes anos finalmente gravei-me contigo
“És um ás!” disseste-me, sussurrando-me ao ouvido
Recordaste as horas boas e esqueceste as horas más
Arrependida do teu erro recuaste, deste um passo atrás
Tanto me enganaste que chegaste ao limite de traição
Renegaste-me, feriste-me, atingiste-me no coração
Na minha consciência, amar-te é a minha confidência
Penitência, és a clemência, choro a tua ausência
És o meu santuário, por ti me mato e voltarei do Além
Quebrei celibato, esquecer-te é boato, sou teu refém
Correspondente com o sonhar de ser teu eterno amante
Eu sou aquele a quem simplesmente, não atacaste só na mente
Porque a musica é algo de que nunca hei-de deixar de gostar
Agora sei confiante, nunca mais vamos acabar
Mordia a lingua de raiva e esquecia e acedia
Quando te via nas mãos de outros, na sua boca e companhia
Metade daquilo que sou devo-o a ti, a mais ninguém
Definitivamente não te largo, juro estou tão bem
O sorriso voltou, estou radiante, super contente
Sorte a minha que agora te encontrei finalmente
Não te esquecia, o que eu sentia era bem forte
Viajei pelo hemisfério sul, fui ao Polo Norte
Em pensamento percorri o mundo de Lisboa até Goa
Andei perdido, confundido, completamente à toa
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Não te encontrei... nem sei como aguentei...
Tanta linha escrevi, tanto verso dediquei
O que reflecte, será que achas que não te mereço
Um rosto, uma face, mesmo assim não reconheço
Velho, caído vejo-me ao espelho
Trataste-me como um trapo rasgado, de um qualquer manto
Nunca pensei que me pudesse envolver assim tanto
Fiquei um bocado tonto com aquela garrafa de absinto
Não desvanece o que eu sinto, aliás, desculpa minto
Ela não te merece", mas isto não desaparece e permanece
Houve quem já me dissesse "desiste, esquece
Olha para mim, deixa em paz o teu umbigo
Quero estar contigo, pensa em mim como um amigo
Sinto-me tentado a contigo a vida passar
Não sou como os outros, não te quero só usar
Tentei ir mais longe, e tu cruel recusaste
Deitei-me, deitaste, toquei-te, abraçaste
Já não sou o atrevido, convencido, armado em machão
Agora que me encontraste mudaste de opinião
Ou que calaste, trataste como lixo, um traste
Pra quem nunca sorriste, a quem nunca ligaste
Que no meio da confusão entretanto perdeste
Eu sou aquele que não viste, ou de quem fugiste
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