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Nã¼o Hã¢
Já não há mais um vagar
Os olhares envergonhados
Agora tudo é discreto
Até já esqueces o passado
Se te perguntarem
Se estive ausente
Vão ouvir dizer que não me vendo
Nem me dou a toda a gente
Não há ninguém como tu
Tão diferente
Não há ninguém como havia
Antigamente
As pessoas que tu vês
No meio das avenidas
Todas procuram assentos
Já nem ligam ao dia-a-dia
Os mendigos que se escondem
Nas arcadas divididas
Fumando definitivos
Deitando contas à vida
E se alguém notar
A tua indiferença
Diz-lhes que o acaso
É mera coincidência
Não há ninguém como tu
Tão diferente
Não há ninguém como havia
Antigamente
Não há ninguém como tu
Tão diferente
Não há ninguém como havia
Antigamente
Não há ninguém como tu
Tão diferente
Não há ninguém como havia
De antigamente
(A vida dantes era diferente)
Não há, não há ninguém como tu
(A vida dantes era diferente)
Não há, não há ninguém como tu
(A vida dantes era diferente)
Não há, não há ninguém tão diferente
(A vida dantes era diferente)
(A vida dantes era diferente...)
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(A vida dantes era diferente...)
(A vida dantes era diferente)
Não há, não há ninguém tão diferente
(A vida dantes era diferente)
Não há, não há ninguém como tu
(A vida dantes era diferente)
Não há, não há ninguém como tu
(A vida dantes era diferente)
De antigamente
Não há ninguém como havia
Tão diferente
Não há ninguém como tu
Antigamente
Não há ninguém como havia
Tão diferente
Não há ninguém como tu
Antigamente
Não há ninguém como havia
Tão diferente
Não há ninguém como tu
É mera coincidência
Diz-lhes que o acaso
A tua indiferença
E se alguém notar
Deitando contas à vida
Fumando definitivos
Nas arcadas divididas
Os mendigos que se escondem
Já nem ligam ao dia-a-dia
Todas procuram assentos
No meio das avenidas
As pessoas que tu vês
Antigamente
Não há ninguém como havia
Tão diferente
Não há ninguém como tu
Nem me dou a toda a gente
Vão ouvir dizer que não me vendo
Se estive ausente
Se te perguntarem
Até já esqueces o passado
Agora tudo é discreto
Os olhares envergonhados
Já não há mais um vagar
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