Adriana Calcanhoto
Pã¼o Doce

Não adianta mentir pra mim mesma
Ficar me enganando, tentando dizer
Que nunca na vida, nunca na vida eu gostei de pão doce
Porque por mais que eu queira esconder
A verdade é que eu adorava pão doce
Não podia passar sem pão doce
Bastava ver padaria, que logo eu ia, que logo eu ia
Comprar
Não adianta mentir pra mim mesma
Porque no fundo, porque no fundo eu sei muito bem
Que essa história toda de não comer açúcar
Que essa história toda de não comer pão branco
Que essa história toda de viver de mel e pão integral
Isso tudo só foi começar muito depois
Depois de um tempo em que eu era
Tão completamente ingênua
Tão sem força de vontade
Que as doces delicadezas
De qualquer guloseima
Lânguidas me seduziam
E minha língua sofria
De incontrolável fascínio
Por cremes dourados
E frutas cristalizadas
Feito rubis incrustadas
Nas crostas crocantes dos pães
Mas hoje
Hoje tudo é diferente
Se eu olho pruma padaria, me ponho cismando, chego a duvidar
Como é que pôde um dia
Eu ter entrado tanto lá!...
Porque por mais que eu queira, mas que eu queira
Mentir pra mim mesma
Ficar me enganando, tentando dizer
Que nunca na vida, nunca na vida eu gostei de pão doce
Fazendo um exame detido, sendo sincera, eu tenho que admitir
Que a verdade, meus amigos
(pelo menos no que tange a trigos)
A verdade no duro, doa a quem doer
A verdade é que eu adorava pão doce
A verdade é que eu adorava pão doce
A verdade é que eu adorava pão doce...


Mirror lyrics:

A verdade é que eu adorava pão doce...
A verdade é que eu adorava pão doce
A verdade é que eu adorava pão doce
A verdade no duro, doa a quem doer
(pelo menos no que tange a trigos)
Que a verdade, meus amigos
Fazendo um exame detido, sendo sincera, eu tenho que admitir
Que nunca na vida, nunca na vida eu gostei de pão doce
Ficar me enganando, tentando dizer
Mentir pra mim mesma
Porque por mais que eu queira, mas que eu queira
Eu ter entrado tanto lá!...
Como é que pôde um dia
Se eu olho pruma padaria, me ponho cismando, chego a duvidar
Hoje tudo é diferente
Mas hoje
Nas crostas crocantes dos pães
Feito rubis incrustadas
E frutas cristalizadas
Por cremes dourados
De incontrolável fascínio
E minha língua sofria
Lânguidas me seduziam
De qualquer guloseima
Que as doces delicadezas
Tão sem força de vontade
Tão completamente ingênua
Depois de um tempo em que eu era
Isso tudo só foi começar muito depois
Que essa história toda de viver de mel e pão integral
Que essa história toda de não comer pão branco
Que essa história toda de não comer açúcar
Porque no fundo, porque no fundo eu sei muito bem
Não adianta mentir pra mim mesma
Comprar
Bastava ver padaria, que logo eu ia, que logo eu ia
Não podia passar sem pão doce
A verdade é que eu adorava pão doce
Porque por mais que eu queira esconder
Que nunca na vida, nunca na vida eu gostei de pão doce
Ficar me enganando, tentando dizer
Não adianta mentir pra mim mesma


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PPã¼o DDoce ã¼o oce ãP¼o oDce 0ã¼o xoce 0Pã¼o xDoce P0ã¼o Dxoce lã¼o eoce lPã¼o eDoce Plã¼o Deoce oã¼o foce oPã¼o fDoce
Poã¼o Dfoce Pãã¼o roce P¼o rDoce P¼ão Droce Pã¼¼o coce Pão cDoce Pão¼ Dcoce Pã¼oo soce Pã¼ sDoce Pã¼o Dsoce Pã¼k Dooce
Pã¼ko Dce Pã¼ok Dcoe Pã¼9 Dkce Pã¼9o Dkoce Pã¼o9 Dokce Pã¼0 D9ce Pã¼0o D9oce Pã¼o0 Do9ce Pã¼l D0ce Pã¼lo D0oce Pã¼ol Do0ce
Pã¼i Dlce Pã¼io Dloce Pã¼oi Dolce Dice Dioce



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